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10 estádios de futebol com teto retrátil

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10 estádios de futebol com teto retrátil

O que é um estádio com teto retrátil? Explicamos este sistema neste artigo, apresentando ainda alguns estádios que já usam esta tecnologia.

by Gonçalo Sousa

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Uma das últimas tendências verificadas nas duas últimas décadas, relacionada com a arquitetura no mundo desportivo, passa pela instalação (ou não) de tetos retráteis sobre os relvados. Ainda que alguns clubes já tenham procedido à instalação de tetos retráteis, outros mantém-se mais relutantes em fazer tal investimento, questionando a sua necessidade.

Afinal de contas, o que são tetos retrátil? Muitos adeptos podem não estar familiarizados com o conceito e desconhecer por completo como tais tetos podem melhorar a prática futebolística. Basicamente, um teto retrátil é feito de um material específico que pode ser mecanicamente movimentado, dando a possibilidade se ter uma configuração aberta ou fechada. Desta forma, mediante as condições meteorológicas, um estádio pode optar por estar coberto ou descoberto.

A pouco e pouco, há portanto cada vez mais estádios a render-se a esta novidades. Os novos estádios com teto retrátil permitem que os campos sejam cobertos quando o clima está mau, mas que sejam abertos para possibilitar que o sol os ilumine nos dias de bom tempo. Para entender melhor como tudo se processa decidimos pesquisar alguns dos estádios que já implementaram este sistema.

 Confira 10 estádios de futebol com teto retrátil

1- Estádio Pierre Mauroy

O estádio Pierre-Mauroy foi inaugurado em 2012, e é utilizado pelo Lille, da primeira divisão francesa. Localizada em Villeneuve d’Ascq, a obra tem uma particularidade: o teto retrátil, concebido numa única peça, que foi instalado em apenas um dia. Com capacidade para 50 mil adeptos, o estádio utiliza ainda painéis solares e dois geradores eólicos para garantir o fornecimento de eletricidade sem impacto ambiental. O exemplo de um estádio futurista.

2 – Estádio Toyota

O Toyota Stadium, capaz de acolher mais de 45 mil pessoas, foi construído em 2001 e já acolheu algumas partidas do Mundial de Clubes. Tendo como principal inquilino a equipa Nagoya Grampus, um dos principais clubes da J-League, o estádio foi projetado para o futebol mas tem em atenção necessidades de modalidades de salão.A estrutura do teto retrátil é única: abre e fecha como se se tratasse de um acordeão..

3 – Estádio Eintracht Frankfurt

Capaz de acolher mais de 51 mil adeptos, o estádio do Eintracht Frankfurt foi inaugurado em 1925 mas já conta com um teto retrátil. Após sofrer várias remodelações ao longo dos anos, foi instalado um teto retrátil. Suspenso a 25 metros de altura, o teto consiste numa membrana de teflon sustentada por cabos de aço. Em vez de ser recolhido para fora do relvado, recolhido para o centro do estádio.

4 – Amsterdam Arena

A Amsterdam Arena foi um dos primeiros estádios cobertos do mundo. Inaugurado em agosto de 1996, a casa do Ajax tem capacidade para acolher 53 mil adeptos em jogos de futebol, número esse que pode ser ampliado para 68 mil pessoas em espectáculos. Nos primeiros anos, o teto retrátil causou alguns problemas no estádio holandês, obrigando os proprietários da arena a trocar o piso quatro vezes numa única temporada, já que sombra da cobertura não permitia o crescimento do relvado.

5 – Esprit Arena

 

O estádio de Dusseldorf foi construído entre 2002 e 2004, e ampliado em 2010. Casa do Fortuna Dusseldorf, a Esprit Arena foi desenhada para abrigar 54,6 mil adeptos de forma confortável. Equipada com um sistema de aquecimento,  é o estádio com maior semelhança à Arena da Baixada, com ângulos retos e um teto retrátil usado não apenas em dias de jogos de futebol. O festival da Eurovisão 2011, por exemplo, foi um dos eventos que aqui teve lugar.

6 – Arena Nacional de Bucareste

A Arena Nacional de Bucareste foi construída para substituir o tradicional Estádio Nacional da Roménia. Inaugurada em 2011, a arena consegue acolher mais de 55 mil pessoas. Aqui, o teto retrátil segue o mesmo padrão do estádio de Frankfurt, uma estrutura de cabos de aço e membranas. Além de jogos de futebol, o estádio já acolheu vários espectáculos que encheram a casa, nomeadamente os concertos dos Red Hot Chili Peppers e Depeche Mode.

7 – Estádio Nacional de Varsóvia

O Estádio Nacional de Varsóvia, inaugurado em 2012, é a principal estrutura desportiva da Polónia. Utilizado pela seleção nacional, foi projeto para abrigar mais de 58,1 mil pessoas. Incorporado com as melhores tecnologias da engenharia, o estádio conta com um teto retrátil, uma vez mais elaborado com cabos de aço e uma membrana de PVC, que é recolhido também para o centro do estádio, para uma estrutura cúbica que sustenta os ecrãs.

8 – Veltins-Arena

O estádio do clube Schalke 04 foi inaugurado em 2001. Com uma capacidade estimada para 61,5 mil adeptos, a Veltins-Arena dispõe de um teto retrátil com estrutura em teflon e fibra de vidro, que pode ser aberta total ou parcialmente, dependendo do clima e do evento. Para melhorar o isolamento acústico, o estádio conta com uma uma segunda camada, adicionada ao teto, para evitar que os sons da partida incomodem as imediações. O que também é retrátil neste estádio, por muito fascinante que possa parecer, é o próprio relvado: uma estrutura móvel faz com que o campo ser recolhido em quatro horas, preservando o piso em caso de espectáculos.

9 – Millennium Stadium

Este não é propriamente um campo de futebol, embora receba partidas desta modalidade. O principal inquilino do estádio é a seleção de rugby do País de Gales. No entanto, a seleção nacional galesa de futebol joga todas as suas partidas no estádio, que tem capacidade para 74,5 mil adepto. Inaugurado em junho de 1999, o Millennium foi ainda sede de todas as decisões de competições da Inglaterra enquanto o estádio de Wembley era remodelado.

10 – Kobe Wing Stadium

Com capacidade para 30,1 mil pessoas, o estádio é casa do Vissel Kobe, equipa da J-League, a liga de futebol japonesa. A arena foi inaugurada em 2001, ocupando o lugar do modesto Kobe Central Stadium. Tratou-se do primeiro estádio com teto retrátil a ser usado numa Taça Mundo, mais precisamente no Mundial de 2002.

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